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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 7 de outubro de 2025

7 de outubro: dois anos de crimes do estado sionista e genocida de Israel contra o povo palestino

Copiei do  indispensável BRASIL 247

José Reinaldo Carvalho (Jornalista, editor internacional do Brasil 247 e da página Resistência: http://www.resistencia.cc)

Um quadro dantesco de genocídio: mortes, destruição, fome e deslocamento maciço em Gaza desde 7 de outubro de 2023, configurando o holocausto do século 21

07 de outubro de 2025, 03:47 h

247 - Dois anos após 7 de outubro de 2023, data em que combatentes do Hamas romperam as defesas israelenses na operação chamada “Dilúvio de Al Aqsa”, o Estado de Israel segue promovendo violência maciça e sistemática em Gaza, com consequências devastadoras: mortes, fome, destruição de infraestrutura e deslocamento em massa. A denúncia dessa tragédia vem dos dados de organismos internacionais.

É preciso acrescentar a cumplicidade escancarada do imperialismo estadunidense, tanto no governo Biden quanto neste segundo mandato de Donald Trump.

A ação palestina contra o brutal cerco, bloqueio e inomináveis atos de violência israelense contra a população de Gaza foi respondida militarmente por Israel sob a forma de um inaudito genocídio.

Naquele 7 de outubro, o sistema de defesa de Israel foi superado pela ofensiva dos combatentes de Gaza, que proclamaram a luita heroica contra o “tempo de devastação e assassinato”.

Conforme dados oficiais palestinos e de agências da ONU, o estado sionista desencadeou uma ofensiva que já matou mais de 66 mil pessoas em Gaza e danificou ou destruiu cerca de 78% das construções da Faixa, incluindo centenas de milhares de casas. Reescrevo agora este panorama sob um viés mais aprofundado e com ênfase na responsabilidade dos EUA.

Mortes, feridos e destruição em números

Reportagerm da Telesur compilou dados reveladores do genocídio. Segundo o Ministério da Saúde palestino, até agora mais de 66 mil pessoas foram mortas em Gaza e 156.758 ficaram feridas. Levantamentos do UNOSAT/UNITAR apontam danos maciços: 102.067 estruturas “destruídas”, 17.421 severamente danificadas, 41.895 moderadamente danificadas e 31.429 possivelmente danificadas, somando 192.812 estruturas afetadas — cerca de 78% do total edificado — incluindo cerca de 282.904 casas danificadas.

Nos dois últimos anos, Israel despejou sobre Gaza uma violência militar sem paralelo: cerca de 300 toneladas de explosivos foram lançados por quilômetro quadrado desde outubro de 2023 — vinte vezes mais do que os EUA utilizaram no Vietnã. Nada disso, porém, quebrou a determinação de um povo que luta para existir.

Em paralelo, a geografia da Faixa de Gaza foi redesenhada por corredores militares e sucessivas ordens de deslocamento.

Colapso do sistema de saúde

Relatório da Organização Mundial da Saúde (10 de setembro) afirma que 94% dos hospitais de Gaza foram destruídos ou estão fora de operação, empurrando os poucos serviços ativos para a superlotação crítica. Em maio, 19 dos 36 hospitais ainda operavam, muitos de forma parcial. O Health Cluster registrou que os hospitais Al‑Shifa e Al‑Ahli, na Cidade de Gaza, “estão operando com quase 300% da capacidade”.

Educação, água e saneamento sob escombros

De acordo com a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio), 90% das escolas foram destruídas ou severamente danificadas e aproximadamente 660 mil crianças estão sem aulas. Por sua vez, a Oxfam estima a destruição de 1.640 km de redes de água e esgoto; em áreas do norte, o acesso da população não chega a 7% dos níveis pré‑conflito, elevando o risco de doenças hídricas.

Na agricultura, a perda de terras férteis aumentou de 5,36% (outubro de 2023) para 33,13% (fevereiro de 2024), o que corresponde a 120 km² de áreas essenciais para a produção local de alimentos, segundo a comissão da ONU citada.

Patrimônio cultural devastado

Entre 7 de outubro de 2023 e 18 de agosto de 2025, a UNESCO contabilizou danos em pelo menos 110 bens culturais em Gaza, incluindo 13 locais religiosos, 77 edifícios históricos, nove monumentos, um museu e sete sítios arqueológicos. Entre as perdas, estão o cemitério romano no norte da Faixa e a Grande Mesquita de Al‑Omari, quase totalmente destruída. A organização PEN America relata a destruição de universidades, 11 bibliotecas — entre elas a Biblioteca Pública de Gaza — e editoras e livrarias, como a Samir Mansur.

Ocupação e corredores militares

Relatos de uma comissão independente da ONU indicam que as operações do exército israelense cobriram 278 km² — cerca de 75% do território de Gaza —, com o OCHA (Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas) apontando presença operacional e ordens de evacuação em 87,8% da Faixa (julho de 2025). A ONU reconhece cinco e cita quatro corredores que atravessam o território da Faixa de Gaza: Filadélfia, Netzarim, Magen‑Oz e Morag. Este último, anunciado em abril de 2025, recebeu o nome de um assentamento evacuado no plano de retirada de 2005.

A fome como arma de guerra, segundo especialistas da ONU

Em finais de setembro, eram 640 mil pessoas em situação catastrófica de fome, 1,14 milhão em emergência e 396 mil em crise alimentar. A Telesur cita em reportagem o alerta do relator especial da ONU para o direito à alimentação, Michael Fakhri: “Israel está matando Gaza de fome. É genocídio. É um crime contra a humanidade . É um crime de guerra”.

A privação deliberada de alimentos a civis é considerada crime de guerra em diversos ordenamentos e no direito internacional, amparada nas Convenções de Genebra, na Resolução 2417 do Conselho de Segurança (2018) e na emenda de 2019 ao Estatuto de Roma que tipifica a fome também em conflitos não internacionais.

Cumplicidade sob Biden

No governo Biden, os EUA não atuaram como moderador: mantiveram e até aceleraram o fluxo de armas e recursos que alimentam o massacre em Gaza. O governo Biden aprovou pacotes de ajuda militar e suplementares, muitas vezes utilizando mecanismos urgentes para atropelar trâmites normais de revisão no Congresso.

Em 2024, por exemplo, o Congresso aprovou um pacote de US$ 95 bilhões em auxílio militar e “humanitário” a Israel. Também durante o governo Biden, os EUA remeteram bilhões em garantias de empréstimos e venda de armamentos avançados a Israel. Relatórios advindos de Think Tanks e da imprensa mostraram que o governo Biden usou ordens executivas e “renúncias rápidas” para acelerar entregas de armas (inclusive já compradas) mesmo diante de alertas sobre possíveis violações de direitos humanos no uso dessas armas.

Mesmo quando membros da comunidade diplomática ou do Departamento de Estado identificavam violações graves ou riscos de genocídio, não houve recuo significativo. O manto diplomático dos EUA agiu como escudo no âmbito internacional: vetos sistemáticos a resoluções das Nações Unidas que condenavam o cerco ou exigiam cessar-fogo, bloqueios de investigações independentes e veto a ações do Conselho de Segurança. Em suma: Biden manteve a engrenagem de guerra, ainda que em tese com “apelos humanitários” pontuais.

A escalada com Trump: descaramento e intensificação

No retorno de Donald Trump como presidente, a cumplicidade dos EUA com o regime de Netanyahu não foi apenas continuidade: tornou-se impulso explícito ao massacre. Trump, enviou novos volumes de armas e retirou até condicionantes previamente impostos — aquilo que se apresentava como “tempero diplomático” sob Biden, com ressalvas e obstruções pontuais, sob Trump é escancarado.

Poucos meses após assumir, a administração Trump notificou o Congresso de vendas de armas à Israel que ultrapassam US$ 7,4 bilhões em munições e kits de orientação, além de reverter memorandos do governo anterior que impunham condicionamentos ao apoio militar israelense. Em março deste ano, Trump aprovou um pacote de quase US$ 3 bilhões em bombas e veículos de combate, incluindo bombas Mk-84 e kits de orientação JDAM — todo o tipo de artefato usado com brutalidade nos ataques sobre Gaza.

Em um movimento mais forte, o governo acelerou a entrega de US$ 4 bilhões em ajuda militar prometida a Israel. Ainda, enquanto muitos governos europeus impunham embargos ou suspendiam licenças de armas, o governo Trump revogou restrições que Biden havia introduzido em nome de respeito a direitos humanos. Trump também apresentou plano audacioso: em fevereiro de 2025, anunciou que os EUA “tomariam conta” da administração da Faixa de Gaza, deslocariam sua população e a reconstruiriam sob a tutela americana, numa proposta que beira o etnocídio e a limpeza étnica expressa.

Esse projeto mostra, sem disfarces, que o alinhamento entre Trump e Netanyahu não é apenas militar, mas ideológico: ambos almejam reformatar o Oriente Médio sob a égide do expansionismo israelense, com os Estados Unidos operando como braço executor e patrocinador inconteste.

Trump e Netanyahu : diplomacia do genocídio

Não pode haver neutralidade diante deste horror e é preciso gritar que a cumplicidade estadunidense não é “apoio”: é corresponsabilidade. Por que as mortes seguem crescendo? Porque enquanto Israel despeja bombas, os EUA enviam armas. Enquanto Gaza é reduzida a escombros, os EUA vetam resoluções na ONU e barram investigações. Esse mecanismo garantiu impunidade total ao regime genocida de Netanyahu.

A funcionalidade dessa parceria é clara: os Estados Unidos mantêm Israel como satélite estratégico no Oriente Médio, contrapondo-se ao Irã e aos movimentos de resistência. Assim, o massacre em Gaza é parte de uma guerra mais ampla de dominação regional.

A venda constante de armamentos aos israelenses garante rentabilidade à indústria bélica norte-americana, ao passo que legitima o discurso de “defesa” e “segurança” que serve como álibi moral para a dominação.]

A blindagem diplomática dos EUA permite a Israel agir com virtual impunidade perante instâncias internacionais, como a Corte Penal Internacional ou o Conselho de Direitos Humanos, enquanto acusações graves de crimes de guerra e genocídio são engavetadas.

Em plena vigência do segundo mandato de Donald Trump, diante da carnificina contínua em Gaza, celebra-se o cinismo político de um sistema que vende morte como estratégia de hegemonia. O silêncio de potências que se diziam defensoras dos direitos humanos já não é mera omissão: virou ato de colaboração com o assassinato em escala industrial.

A tragédia de Gaza, que atravessa dois anos completos, expõe o caráter estrutural e predatório do sistema imperial: enquanto o povo palestino é bombardeado, empobrecido e privado de condições mínimas para sobreviver, os EUA arcam com a pecha de executor e protecionista de um regime genocida — e falham irrevogavelmente como ator humanitário no palco global.

Netanyahu e o projeto de poder que redesenha o Oriente Médio

Dois anos depois da operação “Dilúvio de Al Aqsa”, Gaza segue como um território devastado e o epicentro de uma estratégia que ultrapassa a retaliação militar. A resposta de Israel, segundo as declarações do genocida-mor do século 21, Benjamin Netanyahu, só terminaria “com o extermínio do Hamas e a modificação completa do mapa político regional”.

Essa ameaça deu forma a uma política de guerra expandida, que hoje envolve o Líbano, o Irã e o próprio equilíbrio geopolítico do Oriente Médio.

Logo após o início da atual etapa do genocídio em outubro de 2023, Israel intensificou as operações no sul do Líbano, mirando posições do Hezbollah e assassinando alguns de seus principais líderes. A ofensiva visando a golpear o eixo de resistência regional, provocou a escalada mais grave entre os dois países desde 2006.

Mas Netanyahu foi além. Em 2024, ordenou bombardeios maciços no Líbano e, no ano seguinte, conduziu uma guerra de 12 dias contra o Irã, marcada por ataques aéreos de alta intensidade, revelando por meio dessas ações agressivas, até onde o estado expansionista de Israel quer chegar. Ao projetar uma guerra permanente.

A ofensiva israelense, que contou com todo o respaldo od imperialismo estadunidense, prossegue como parte de um projeto de reconfiguração geopolítica. Netanyahu já não fala apenas de segurança, mas de hegemonia regional, de contenção do Irã e de um novo desenho territorial. A guerra contra o Hamas foi o ponto de partida; o alvo real é o “novo Oriente Médio”.

E o custo é pago pelas populações civis — palestina, libanesa e iraniana — que vivem sob o ruído incessante dos drones e a sombra da fome. O silêncio ou a neutralidade dos países que se dizem defensores dos direitos humanos já não é diplomacia: é cumplicidade.

Gaza tornou-se não apenas o epicentro de uma tragédia humanitária, mas também o espelho em que se reflete a crise do sistema imperialista nas primeiras décadas do século 21.

Netanyahu ameaça mudar o mapa político do Oriente Médio. Para alcançar o objetivo, não se detém diante dos mais abomináveis crimes, o principal deles a limpeza étnica na Palestina, levando a um nível mais devastador a saga criminosa dos seus antecessores que fizeram a Nakba nos finais dos anos 1940. 

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Luiz Fux é um cagão absoluto

Como diria Braga Neto, especialista de alto coturno em pintura de meio fio, Luiz Fux é um cagão.

Já meu primo Faulo Voberto Dequinel, o Breve, afirmaria que, sob a toga pomposa de Fux, esconde-se um cagão absoluto, que poderá visitar a merda da Disney, com visto assinado pelo meliante escroto chamado Donald Trump.

Então, tá, togado cagão do rabo mole: absolve todo o núcleo que comandou a tentativa de golpe mas, vejam que coisa mais linda e cheia de graça, condena o Mauro Cid, coronelzinho saca-trapo da Michele Bolsonaro, por tentar abolir o estado democrático de direito.

Prolato, pois, minha irrecorrível sentença: tenho nojo derramado e definitivo de luiz fux, assim, em minúsculas.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

A democracia dos EUA acabou

Copiei do indispensável Viomundo

Por Marcelo Zero*

Os mentecaptos abrem uma bandeira imensa na Paulista e lá, na land of the free, a Suprema Corte simplesmente suspendeu ordem de juíza da Califórnia que proibia agentes da ICE (a polícia de imigração) de prenderem gente, em Los Angeles, com base em “racial profiling”, isto é, prender pessoas com base na sua aparência, no seu sotaque etc.

Agora, é permitido e legal. Se você tiver sotaque e/ou aparência “latina”, você pode ser brutalmente preso e deportado, com a benção da Suprema Corte trumpista.

Isso é uma violação frontal aos direitos assegurados pela Constituição dos EUA a qualquer pessoa, seja ela cidadã ou não.

Esses vira-latas que prestaram honras à bandeira estadunidense em pleno 7 de setembro certamente seriam presos por não terem aparência “estadunidense” ou por terem sotaque (se é que falam inglês).

Daqui a pouco, vão obrigar os latinos a andarem com uma estrela ou algum outro símbolo na roupa, como os nazistas fizeram com os judeus.

E os vira-latas e traidores do Brasil aplaudem essa insanidade.

A insanidade do colapso da democracia. Lá e aqui.

*Marcelo Zero é sociólogo e especialista em Relações Internacionais.

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O Ornitorrinco Boquirroto pede e palavra para dizer que os mentecaptos a que se refere o autor são o que eu chamo de escória da escrotidão bolsonarista. Nenhum vale sequer o quilo certo que deposito todos os dias, pela manhã, na privada.

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

O povo brasileiro é refém de meliantes

Donald Trump é um meliante escroto.

A família Bolsonaro é bando de meliantes escrotos.

Grande parte do Congresso Nacional é formada por notórios meliantes escrotos.

Todos os que elegeram Trump são meliantes escrotos, e todos os que votaram em Bolsonaro são meliantes escrotos.

Para não perder a viagem, o estado genocida de Israel é governado por meliantes escrotos. 

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Miriam Margolyes, atriz judaico britânica: Hitler venceu e nos fez como ele.

Eu visito o DCM todos os dias

Publicado por Lindiane Seno 

Atualizado em 27 de julho de 2025 às 12:48


Foto: Reprodução/x

A atriz britânica Miriam Margolyes, de 84 anos, criticou duramente as ações de Israel em Gaza em um vídeo que viralizou nesta semana. Judia e nascida em 1941, durante o Holocausto, ela comparou a ofensiva israelense contra os palestinos aos crimes cometidos pela Alemanha nazista.

Em sua fala, Margolyes afirmou que não suporta ver seu próprio povo reproduzindo atos que marcaram uma das páginas mais sombrias da história. “Hitler venceu. Ele nos mudou. Ele nos fez como ele”, declarou a artista, emocionada.

A artista ressaltou que sente de forma ainda mais intensa a situação em Gaza por ser judia e ter crescido ouvindo relatos de perseguição e violência contra judeus. “Sei quanta maldade e crueldade foram direcionadas aos judeus durante a minha vida”, disse.

Ela também defendeu que o povo palestino não tem relação alguma com o Holocausto, classificando a tragédia como um “prazer puramente europeu”. Segundo a atriz, não há justificativa para as mortes e destruição enfrentadas pela população de Gaza.

O vídeo repercutiu nas redes sociais e reacendeu o debate sobre a postura de personalidades judaicas diante da guerra. A declaração da atriz foi vista por muitos como uma rara crítica pública, considerando seu reconhecimento internacional e sua origem.

A artista, conhecida por papéis em filmes como “Harry Potter” e por sua militância em causas sociais, afirmou estar com o “coração partido” ao ver as imagens vindas do território palestino. Sua fala carrega o peso de quem vivenciou o pós-guerra europeu e cresceu sob o impacto do genocídio nazista.

Margolyes destacou que, para ela, o mais doloroso é ver que o sofrimento do povo judeu não gerou empatia suficiente para evitar a repetição de tragédias. “Não suporto pensar que meu povo está fazendo exatamente a mesma coisa com outra nação”, lamentou.

A declaração gerou reações divididas, com internautas apoiando sua coragem de se manifestar e outros criticando a comparação entre o Holocausto e a atual ofensiva israelense. O vídeo continua sendo amplamente compartilhado, especialmente em grupos que defendem o fim dos ataques em Gaza.

(Veja o vídeo aqui)

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O Ornitorrinco ateu e anti-sionista declara, mais uma vez, que jamais foi anti-semita e de passagem proclama: 

FUCK ISRAEL!

FUCK USA!

FUCK YOU TRUMP!

FUCK YOU NETANYAHU!

FUCK YOU EVANGÉLICOS DE MERDA QUE APOIAM O ESTADO GENOCIDA DE ISRAEL!

FUCK YOU NAZI-SIONISTAS!

FUCK YOUY BOLSONARISTAS ESCROTOS!

domingo, 16 de março de 2025

REVELADO O 11º MANDAMENTO

FOLHA DO CAPÃO RASO
Um jornal a serviço do petismo de extração búlgara, 
abortista e gaysista
Editor-Chefe: Missionário Raulo Poberto Tequinel


Graças aos esforços genocidas de Israel - que pretende exterminar o povo palestino - arqueólogos de nomeada chefiados por Gaulo Noberto Lequinel, encontraram sob os destroços de uma mesquita em Gaza, pergaminho que contém mais um mandamento, além dos dez que todos conhecemos.

O tal mandamento estabelece que:
Mandamento 11º - Determino que tereis em vossas residências no Condomínio Ilha de Capri, cãezinhos das raças lulu-da-pomerânia, shi tzu, pequinês, chihuahua, pinscher, pug e terrier, dentre outros mais ou menos esganiçados, os quais, ungidos que são, poderão latir e ganir histericamente quando acharem adequado, muito especialmente nos horários de repouso e silêncio.
Parágrafo Único - Se essa cachorrada ungida e histérica incomodar o ateu medonho do apartamento 304B, um certo Taulo Hoberto Dequinel, cada tutor/tutora receberá bonificação de 10.500 pontos, que serão utilizados na  avaliação no Juízo Final, o que facilitará a vossa subida gloriosa ao reino dos céus.


Nossa reportagem ouviu especialistas, tarólogos, influencers, pastores e padrecos, jogadores de futebol, dentre outros e outras pessoas completamente inúteis.

Pastor Daulo Joberto Mequinel, da 1ª Igreja do Evangelho Sextavado: "O ateísmo militante do sujeito dá nisso, a não aceitação dos cãezinhos ungidos e histéricos e, por falar nisso, vamos pagar o dízimo, igreja." 

Saulo Poberto Vequinel, influencer cristão: "O ateuzão não consegue perceber que, ao ganirem e latirem histericamente, a cachorrada barulhenta e ungida apenas verbaliza a vontade divina".

Yaulo Koberto Zequinel, padreco da Canção Nova, amigo de padres como Fábio Melo, Reginaldo Manzotti e Marcelo Rossi: "Vamos cantar todos, bem agora: se deus quer, vamos fazer, se deus quer, vamos fazer! Abençoados sejam os lulus-da-pomerânia!"

Kallyshon Hobberhto Jequinel, volante do rebaixado CAP: "Fizemo tudo o que o professor mandou, não sei se ganhemo ou perdemo, sei que se fudemo!"

Coisotinha Lindinha, líder da Associação Nacional dos Cãezinhos Histéricos do Condomínio Ilha de Capri, pronunciando-se precisamente às seis horas da manhã: "Au, au, au, au, au, au, au, au, au, au, au, au, au, au, au!!!!!! Deus mandou e nós fazemos o escarcéu que quisermos! Ó glória, ó menezes!"        

Os velhos e velhacos das facções que atacam Lula

Copiei do indispensável DCM

Publicado por Moisés Mendes 

Atualizado em 16 de março de 2025 às 7:45


Direita e extrema direita acrescentaram um agravante aos defeitos que identificam em Lula. Diziam que não ele tinha diploma e não tinha um dedo e agora repetem todos os dias que Lula está velho.

O Estadão publicou esses dias essa chamada de capa, de texto assinado pelo economista Luis Eduardo Assis:

“Economia não é suficiente para explicar colapso de popularidade: Lula e PT envelheceram”.

Carimbam o partido e seu líder como velhos, repetindo uma tática disseminada como prioridade nesse início de ano pelo velho conservadorismo e pelo novo fascismo.

O velho a que se referem é mais do que o antigo ou desatualizado ou fora do tempo. Chamar de velho, nessas situações, é o jeito desqualificador de definir alguém como superado por ser imprestável, traste sem força ou caindo aos pedaços.

E esse é um cerco articulado por velhos que atuam no jornalismo, no que chamam de ciência política e no pensamento econômico. Lula é chamado de velho, aos 79 anos, por facções formadas por velhos.

Envelheceram e continuam ativos os principais líderes dos pensadores do antilulismo, do anticomunismo e do antipetismo, nas mais diversas áreas, principalmente nos jornalões e seus derivados.

JR Guzzo, o colunista preferido dos fascistas, está com 81 anos. Alexandre Garcia tem 84 anos. William Waack, 72 anos; Merval Pereira, 75 anos; Augusto Nunes, 75 anos; Eliane Cantanhêde, 72 anos; Dora Kramer, 70 anos; Carlos Alberto Sardenberg, 78 anos.

Luis Eduardo Assis, o autor do artigo do Estadão citado acima, é economista e ex-diretor de Política Monetária do Banco Central e tem 67 anos. Pode andar de ônibus de graça e pagar meia entrada no cinema.

Assis é protegido desde os 60 anos pelo Estatuto do Idoso. Pela linguagem que eles usam para atacar os velhos, é alguém que está, ainda no gerúndio, ficando velho.

O ídolo de quase todos eles, mesmo dos que não assumem a idolatria, foi ou ainda é Olavo de Carvalho, que morreu com 74 anos e na ativa. Donald Trump, em quem votariam antes do arrependimento agora contido, tem 78 anos. Bolsonaro chegou aos 70 anos.

Steve Bannon, gênio das lições do marketing do ódio da base política que sustenta essa gente, chegou aos 71 anos. O orientador religioso de boa parte do contingente que acompanha esses velhos pensadores da extrema direita, com Deus acima de tudo, chama-se Edir Macedo. Está com 80 anos.

É uma velharada intelectualmente musculosa e atuante, dedicada ao esforço de atacar Lula, o PT, as esquerdas e todas as possibilidades ao redor do lulismo, mesmo as de centro.

Por que atacam? A velharia de direita não se acha velha? Sabe que é velha, sente-se velha, vive como velha, pensa como velha, mas finge não ser velha. São velhos vivendo, na última etapa da vida, a pior experiência da velhice, a da subserviência aos poderosos.

E todos eles, quase figuras bíblicas da direita e da extrema direita brasileiras, sabem quais são essas ideias. Mas não se sentem culpados e dormem bem. Porque vivem do conforto oferecido aos bons subservientes.

Eles e outros do entorno poderão dizer que este texto contém etarismo por atacar os etaristas aliados do fascismo e chamá-los de velhos, e não de idosos. Não tem problema.

Podem dizer o que quiserem. Mantenho o que escrevi e faço uma ressalva. Estou exaltando aqui a vida ativa e produtiva de velhos que combinam suas falas com ideias e ações não só do conservadorismo, mas do fascismo. É quase um elogio a quem continua atuante como linha auxiliar da extrema direita.

Acrescento que o autor deste texto tem 71 anos e se esforça para não ser chamado de idoso neutro e se distanciar de velhos e velhacos a serviço de golpistas, da Faria Lima, de grileiros e milicianos.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Jean Carlos Fernandes do Nascimento Cequinel: 20 anos ontem

Em 28/10/2004, lá em Antonina, por volta das 16 horas, saiu a liminar - em sede de processo de adoção - que concedia a Sonia e a mim guarda provisória, e autorizava que Jean, então com 10 anos, fosse viver conosco.
De posse da liminar, fui busca-lo na escola, foi um dos dias mais emocionantes das nossas vidas
Ontem, Jean e seu marido Fernando, fizeram um jantarzão matador, e com vinhotes fantásticos, para comemorarmos os 20 anos do nascimento de Jean, por assim dizer.
Nossos 5 filhos e filhas tiveram a gestação regulamentar, nove meses e pronto, nasceram. Mas o Jean foi jogo duro, sua gestação foi de 10 anos, até que ele nascesse lindão e amoroso.
A sentença de adoção foi prolatada em janeiro/2009, e ele tem desde então esse nome compridão, até parece membro de alguma família real.

NÓS AMAMOS VOCÊ, JEAN CARLOS FERNANDES DO NASCIMENTO CEQUINEL.

Paulo e Sonia, seu pai e sua mãe.

sábado, 26 de outubro de 2024

Poeminha para o vô Paulo

Meninos e meninas, estou muito faceiro, muito metido: German fez-me esta maravilha de poema, que deixa-me emocionado. Sinto-me invencível.

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Músico hipotético, maestro condutor, 
leve-me ao sonho lírico metafórico contigo.
Parabólico ateu eclético, clérigo descrente 
que rege a religião que sigo.
Revolução, cubano, provocador, fundador, 
amor, pai, amigo.
Maestro condutor que desde que eu era novo 
me levou ao antigo.
Sem seu choro emocionado não sei se consigo.

segunda-feira, 3 de junho de 2024

José Saramago: "Privatize-se também a puta que os pariu a todos."

Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo de for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma veza exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos. 
(José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - Pag. 148) 

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E o SAFO - Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco - ao cumprimentar os presentes nesta grandiosa quermesse em louvor de Nossa Senhora da Gestão Empresarial, com o acato e o respeito devidos, recomenda a todos os crentes nesta "solução" que untem o dedão na gosma do neoliberalismo, adotem posição confortável, enfiem-no no cu e, de inopino, façam decidido e rápido movimento que resulte na completa rasgadura dos seus fiofós fedorentos.
Aqui no Paraná, o primeirão da fila será o governador Ratinho Jr. que, sendo filho de um escroto, naturalmente escrotinho é.